ICMS: Senado aprova projeto que impõe teto de ICMS para itens essenciais
- meunovocontador.com

- 15 de jun. de 2022
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O Plenário do Senado aprovou na última esta segunda-feira (13/06) o projeto que fixa o teto de 17% sobre o Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para combustíveis, energia elétrica e serviços de telecomunicações e transporte público.
O Projeto de Lei (PL) 18/22 prevê uma compensação aos estados com o abatimento de dívidas com a União, quando a perda de arrecadação passar de 5%.
Os governos não endividados terão prioridade para fazer empréstimos com o aval da União, e podem ter recursos adicionais em 2023.
O governo argumenta que a mudança vai diminuir os preços dos combustíveis para o consumidor final e ajudará no controle da inflação, ajudando a economia como um todo. Já os críticos do PL afirmam que não haverá uma redução significativa de preços nas bombas e, além disso, áreas como saúde e educação podem acabar sendo afetadas.
Teto do ICMS
O texto aprovado reduz a zero as alíquotas de Cide-Combustíveis e PIS/Cofins incidentes sobre a gasolina até 31 de dezembro de 2022.
Atualmente estes tributos federais já estão zerados para diesel e gás de cozinha. O relator optou também por derrubar a zero a alíquota de PIS/Cofins incidente sobre álcool hidratado e sobre álcool anidro adicionado à gasolina.
Os governadores têm demonstrado resistência à proposta, visto que o ICMS é a principal fonte de arrecadação dos estados.
Já os parlamentares de oposição consideram a medida como um ato de populismo, uma maneira de conseguir votos em ano eleitoral, que pode também acabar prejudicando os governos locais sem surtir o efeito desejado, que é baixar os valores na bomba. A questão também é objeto de processo que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF).
Emendas
O relator Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) complementou seu relatório analisando todas as 77 emendas apresentadas por senadores. Ele acolheu quatro emendas de maneira integral e outras nove emendas parcialmente.
Como o projeto considera que combustíveis, energia elétrica, gás natural, comunicações e transportes coletivos são bens essenciais e indispensáveis, os governos não poderão cobrar ICMS acima do teto se o PL virar lei.
Os senadores ainda analisam emendas destacadas para votação em separado. Depois disso, o texto será analisado mais uma vez pela Câmara dos Deputados e seguirá para sanção presidencial. Fonte: Contabeis

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